domingo, 27 de abril de 2008

REBELDIA

A palavra é sempre insuficiente: jamais atinge o núcleo da Terra.
Jamais se lambuza no Magma e, portanto, jamais retorna imbuída da fúria das forças da natureza.
Jamais expõe. Ao contrário, oculta.
Jamais escancara. Ao contrário, vela.


ABAIXO A PALAVRA SEM VERDADE!


Ai, eu quero a força absoluta do indizível, portas e janelas destruídas...
Quero a verdade nua e crua, sem molduras...
Sem simulacros nem simulações...
Nem que para isso seja necessário retornar ao grito primal...
Minha alma já não suporta as camadas arqueológicas da civilização...

Um comentário:

Filipe Ribeiro disse...

Genial, Cidinha, sempre!

A humanidade te saúda e te agradece...