Talvez, seja hora de morrer.
Necessária uma longa preparação - talvez, toda uma vida - para saber morrer. Mas a gente se esquece disso...
Vejo que preciso afastar de mim todos os meus desejos irrealizados e sabê-los, de alguma forma, o caminho no aprendizado da dor...
Porque para transcender a dor é preciso transcender o próprio desejo...
É preciso, pois, não desejar...
Aspiro à morte em um dia nublado... propício à introspecção e ao silêncio...
(Quem sabe, em dia de primavera atípica e neurótica, onde a explosão das flores cedeu lugar a frentes frias intempestivas...)
Desisti de pedir socorro.
Sei que a vida não terá misericórdia de mim, por isso, submeto-me àquilo que é apenas necessário.
Estou entregue e desarmada.
Agora estou em paz...
Necessária uma longa preparação - talvez, toda uma vida - para saber morrer. Mas a gente se esquece disso...
Vejo que preciso afastar de mim todos os meus desejos irrealizados e sabê-los, de alguma forma, o caminho no aprendizado da dor...
Porque para transcender a dor é preciso transcender o próprio desejo...
É preciso, pois, não desejar...
Aspiro à morte em um dia nublado... propício à introspecção e ao silêncio...
(Quem sabe, em dia de primavera atípica e neurótica, onde a explosão das flores cedeu lugar a frentes frias intempestivas...)
Desisti de pedir socorro.
Sei que a vida não terá misericórdia de mim, por isso, submeto-me àquilo que é apenas necessário.
Estou entregue e desarmada.
Agora estou em paz...