Enfim, tudo pronto. A vida encaixotada e preparada para a mudança.Sorri,ao lembrar de um conto de Guimarães Rosa: A terceira margem do rio. E se o destino fosse esse? Jamais chegar...permanecer eternamente na ... trajetividade?
Nossa lógica binária nos engana... sim ...nos engana...
Uma proposição não se resolve entre o sim e o não, entre o isso e o aquilo, entre o “a” e o “b”...inexorável que entre as afirmações categóricas e as negações peremptórias sejam admitidas infinitas possibilidades não contempladas...
Mas somos seres que anseiam por solidez e certezas... Queremos destinos seguros - a margem convencional de qualquer rio - desconsiderando totalmente o princípio fundante da mecânica quântica ...
De onde vem essa necessidade quase orgânica de contornos definidos ? Por que não perceber a vida como uma pintura impressionista ? Uma imagem meio desfocada, uma sugestão, uma linda e sedutora possibilidade... uma nuvem caprichosa que ora é um enorme gato deitado, olhando para o poente, ora um pássaro abrindo as asas para alçar voo...
Ai, a virtualidade confere requinte e poesia ao estar vivo... Arranca-nos ao hábito das consistências efêmeras e nos põe em sintonia fina com o processo inesgotável e contínuo da transmutação...
A terceira margem do rio está franquiada apenas a alquimistas...
Nossa lógica binária nos engana... sim ...nos engana...
Uma proposição não se resolve entre o sim e o não, entre o isso e o aquilo, entre o “a” e o “b”...inexorável que entre as afirmações categóricas e as negações peremptórias sejam admitidas infinitas possibilidades não contempladas...
Mas somos seres que anseiam por solidez e certezas... Queremos destinos seguros - a margem convencional de qualquer rio - desconsiderando totalmente o princípio fundante da mecânica quântica ...
De onde vem essa necessidade quase orgânica de contornos definidos ? Por que não perceber a vida como uma pintura impressionista ? Uma imagem meio desfocada, uma sugestão, uma linda e sedutora possibilidade... uma nuvem caprichosa que ora é um enorme gato deitado, olhando para o poente, ora um pássaro abrindo as asas para alçar voo...
Ai, a virtualidade confere requinte e poesia ao estar vivo... Arranca-nos ao hábito das consistências efêmeras e nos põe em sintonia fina com o processo inesgotável e contínuo da transmutação...
A terceira margem do rio está franquiada apenas a alquimistas...