MOVIMENTO I – O DESESPERO DAS QUESTÕES INDECIDÍVEIS – AS APORIAS:
Quem falou de liberdade?
Alguém falou em liberdade?
O que é liberdade?
Seria sentir-se para além da opressão?
Seria desobrigar-se do mundo?
Seria estar livre da contingência?
Quando eu diria: “estou livre”?
Quando, liberta de um peso, um suspiro de alívio perpassasse a minha alma?
Quando,em um instante de introspecção, um suspiro de paz se fizesse presente?
Quando vejo minha gata dormindo, tenho a sensação de que ela é livre...
E que em seu sono, pode habitar qualquer mundo e ainda assim, estar sempre em paz...
Há liberdade na morte?
Há paz na morte?
Haverá uma relação entre liberdade e paz?
Pode haver um mundo regido por leis necessárias e simultaneamente, pode haver liberdade nesse mundo?
Ah, meu Deus!
Por que não bato com a cabeça na parede
E acabo de uma vez com isso?
MOVIMENTO II – A ORAÇÃO DO NÁUFRAGO:
Não me abandone.
Estenda sua mão para que eu não desista.
Não quero que meu fim seja assim: no desamparo absoluto das questões mais importantes.
Seja lá quem você for, preciso de sua mão diáfana, para não estar –logo mais – soterrada sob o mais absoluto desespero...
MOVIMENTO III – AS TENTATIVAS DE RESGATE:
TESE 1:
Houve uma escolha antes do Tempo. Você contemplou as verdades eternas e escolheu um destino a cumprir que se submeterá, no plano da contingência, a leis necessárias.
Objeção: silêncio.
TESE 2:
Você recupera sua liberdade na medida em que conhece as razões. Ao se libertar da servidão em relação à exterioridade, você interioriza as causas de seu existir e passa a desejar aquilo que não se submete à contingência. A sua mente em união com a Natureza Naturante abre o caminho para o retorno ao seio do incondicionado.
Objeção: silêncio
TESE 3:
Seja qual for o desdobramento que a História imponha à humanidade, todas as etapas servem à manifestação do Espírito Objetivo ou do Absoluto no mundo. O Espírito se manifesta na própria História.
Objeção: silêncio.
SÍNTESE DIALÉTICA:
Ao nos submetermos às leis necessárias no mundo da contingência, estamos paradoxalmente retornando ao incondicionado.
Reconhecer que somos parte de um projeto que nos transcende enquanto indivíduos, confere sentido à orquestra.
Enquanto seres que transitam entre as mutações da contingência, somos seres que cumprem um papel na cena cósmica - não sujeita a qualquer determinação.
Quem falou de liberdade?
Alguém falou em liberdade?
O que é liberdade?
Seria sentir-se para além da opressão?
Seria desobrigar-se do mundo?
Seria estar livre da contingência?
Quando eu diria: “estou livre”?
Quando, liberta de um peso, um suspiro de alívio perpassasse a minha alma?
Quando,em um instante de introspecção, um suspiro de paz se fizesse presente?
Quando vejo minha gata dormindo, tenho a sensação de que ela é livre...
E que em seu sono, pode habitar qualquer mundo e ainda assim, estar sempre em paz...
Há liberdade na morte?
Há paz na morte?
Haverá uma relação entre liberdade e paz?
Pode haver um mundo regido por leis necessárias e simultaneamente, pode haver liberdade nesse mundo?
Ah, meu Deus!
Por que não bato com a cabeça na parede
E acabo de uma vez com isso?
MOVIMENTO II – A ORAÇÃO DO NÁUFRAGO:
Não me abandone.
Estenda sua mão para que eu não desista.
Não quero que meu fim seja assim: no desamparo absoluto das questões mais importantes.
Seja lá quem você for, preciso de sua mão diáfana, para não estar –logo mais – soterrada sob o mais absoluto desespero...
MOVIMENTO III – AS TENTATIVAS DE RESGATE:
TESE 1:
Houve uma escolha antes do Tempo. Você contemplou as verdades eternas e escolheu um destino a cumprir que se submeterá, no plano da contingência, a leis necessárias.
Objeção: silêncio.
TESE 2:
Você recupera sua liberdade na medida em que conhece as razões. Ao se libertar da servidão em relação à exterioridade, você interioriza as causas de seu existir e passa a desejar aquilo que não se submete à contingência. A sua mente em união com a Natureza Naturante abre o caminho para o retorno ao seio do incondicionado.
Objeção: silêncio
TESE 3:
Seja qual for o desdobramento que a História imponha à humanidade, todas as etapas servem à manifestação do Espírito Objetivo ou do Absoluto no mundo. O Espírito se manifesta na própria História.
Objeção: silêncio.
SÍNTESE DIALÉTICA:
Ao nos submetermos às leis necessárias no mundo da contingência, estamos paradoxalmente retornando ao incondicionado.
Reconhecer que somos parte de um projeto que nos transcende enquanto indivíduos, confere sentido à orquestra.
Enquanto seres que transitam entre as mutações da contingência, somos seres que cumprem um papel na cena cósmica - não sujeita a qualquer determinação.
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