segunda-feira, 6 de agosto de 2007

PONTO DE FUGA

Trago, por demais, cansaço na alma.
A alma na lama.
Sem flama.
Sem gana.

Só uma vontade suicida
de jogar ping-pong com a parede
até romper a solidez do concreto
em um rompante final...

E assim, diante da saída improvisada,
alçar vôo abismo afora
em direção a universos sem gravidade...

Um comentário:

Filipe Ribeiro disse...

... simplesmente lindo.